Histogramas polares no Matlab

Neste tutorial, conduzirei você pelo fascinante processo de criação de um histograma polar no Matlab.

O que é, afinal, um histograma polar? Imagine um gráfico de barras tradicional, mas com uma abordagem inovadora: em vez de ser traçado em uma grade cartesiana, ele é disposto em um sistema de coordenadas polares. Aqui, as barras representam coordenadas polares e o comprimento de cada uma indica a frequência de ocorrência de determinada coordenada no nosso conjunto de dados.

Vamos agora mergulhar em um exemplo prático de histograma polar.

Iniciaremos com a criação de um vetor de valores polares, que varia de 0 a 2π radianos, correspondendo a 0 a 360°.

>> x=[0, pi/2, pi, pi/4, pi/2];

Este vetor, x, contém um total de 5 elementos.

Uma análise cuidadosa do vetor revela que o valor π/2 radianos (90°) se repete, enquanto os demais surgem apenas uma vez.

Isso implica que π/2 tem uma frequência absoluta superior às demais coordenadas.

Para a elaboração do histograma polar, recorremos à função rose().

>> PolarGraph = rose(x)

Esta função não apenas salva o gráfico na variável PolarGraph, mas também exibe o histograma polar em sua tela.

Caso as linhas pareçam sutis demais para o seu gosto, a função set() é a solução ideal.

set(PolarGraph, "LineWidth", 2);

Com essa alteração, a diferença no comprimento das barras torna-se evidente. A barra que representa π/2 (90°) destaca-se significativamente em relação às outras.

De forma mais precisa, a barra de π/2 apresenta um raio de 2, o dobro em comparação com as outras barras.

Esta variação deve-se ao fato de que o valor π/2 figura duas vezes no vetor x, enquanto os outros valores são representados uma única vez.

As demais coordenadas, por sua vez, apresentam um raio de 1, refletindo sua aparição singular no vetor.